25 abril 2017

ESTUDANTES DE ARQUITETURA E URBANISMO REALIZAM GEORREFERENCIAMENTO DE ALDEIA INDÍGENA, EM CONJUNTO COM ESCRITÓRIO MODELO ULBRA TORRES

Na última quarta-feira, 19 de abril, o curso de Arquitetura e Urbanismo da ULBRA Torres realizou atividade de levantamento e georreferenciamento na aldeia indígena Nhu-Porã, em Torres.  A atividade foi organizada pelo Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo ULBRA Torres (EMAU), coordenado pelos professores Efreu Quintana e Marta Volkmer, e realizada pelos alunos da disciplina de Geoprocessamento, ministrada pelo Prof. Leonardo Müller Garateguy.


 O grupo composto por integrantes do EMAU e alunos de Geoprocessamento foi recepcionado pelo Pajé e por integrantes da comunidade.  Durante a visita guiada à aldeia, o grupo percorreu o território indígena, com foco nas edificações existentes. O trajeto incluiu: as casas tradicionais; os espaços do fogo; a Opy, que é uma espécie de templo próprio da cultura Guarani; uma casa que deverá abrigar uma unidade de saúde, cujo projeto de adaptação já foi realizado pelo EMAU; e o edifício da escola, onde ocorre o ensino formal somado às aulas de Guarani. Além disso, foi possível observar a organização espacial da aldeia, com seus núcleos de construções e espaços destinados à agricultura e áreas em que ainda se preserva alguma vegetação nativa, além das plantações de eucalipto, anteriores ao assentamento da comunidade.



O professor Leonardo conduziu a turma de Geoprocessamento na atividade de levantamento e georreferenciamento do território e das edificações. Na aldeia, foram tomadas as coordenadas dos pontos que definem os vértices das principais edificações, as quais serão identificadas na base cartográfica que já vem sendo utilizada em aula, com a delimitação do território e identificação de seus elementos a partir de foto de satélite georreferenciada. O envolvimento dos estudantes e a realização deste mapeamento será de grande valia para o trabalho de extensão que já vem sendo desenvolvido pelo EMAU, pois permitirá a sistematização das informações que vêm sendo colhidas junto à aldeia em uma base cartográfica, fundamental para futuros projetos de manejo da terra, organização territorial e projetos de edificações e espaços abertos.